14 de abril de 2011

Palavriar



Permito-me escrever para que meu coração grite o que ninguém há de ouvir. Quando dói, transbordo sentimentos incertos para a folha de papel, ou para a tela do computador enquanto a lua ilumina a inquietude da noite sombria de minhas ideias sobre a cama.
Escrevo para fugir dessa imensidão de pessoas gritantes em minhas manhãs sem sono.
Quando felicidade, transbordo-as também, pois aprecio o gosto de momentos passados que me trouxeram onde estou até hoje.
Leio, releio e desfruto do que há de mais belo em viver.
Revivo; feito um filme feito de palavras.
Cenas infinitas.Quando leio as minhas, quando leio as suas.
Fico a imaginar o que se passava àquele autor a escrever aquelas belas palavras. Quais cores tinham ao seu redor, quem lhe abandonou, quais fantasmas gritavam ali.
Vivo a cena de cada qual. Vivo em diversos mundos. Diversos versos.
9 de abril de 2011

Ahhhh, e como me entenderia...


"Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida."